quarta-feira, 12 de outubro de 2011


TRISTE FIM DE UM POETA

Não consigo mais fazer poesia;
Pois você é minha fonte de inspiração.
Sem você as letras não formam palavras,
As palavras não se unem na oração
Minhas orações juntas não fazem versos.
Sinto-me sem sentido... Sem ação.
Um poeta sem coerência e

um homem sem coesão
Estou deixando de escrever...

Por causa de você.
Sinto que as letras somem... Cadê o

“a” do teu amor?
Cadê o “amor” da minha vida?
Onde está o “feliz” da minha felicidade?
Onde estão meus versos... E minha rima.
Sabe o que tenho? Somente o

“Sal” da saudade;
Eu que experimentei o doce da paz;
Hoje tanta água que bebo não tira o teu sal.
Cada dia que passa... Passo incapaz,
Incapaz de amar é o que pareço... E pereço
Num mundo todo igual.
Mas por fim... Em um mundo que mereço!

Não consigo escrever poesias...
Falta você;
E por fim... Eu falto também.

=Moacir Proença Morais=

BRANCO-BRNC121

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