Os poemas são pássaros que chegam não
se sabe de onde e pousam no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão. Eles não têm pouso
nem porto; alimentam-se um instante em
cada par de mãos e partem. E olhas, então,
essas tuas mãos vazias, no maravilhado
espanto de saberes que o alimento
deles já estava em ti...
=Mário Quintana=
BRANCO-BRNC121
se sabe de onde e pousam no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão. Eles não têm pouso
nem porto; alimentam-se um instante em
cada par de mãos e partem. E olhas, então,
essas tuas mãos vazias, no maravilhado
espanto de saberes que o alimento
deles já estava em ti...
=Mário Quintana=
BRANCO-BRNC121
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