quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Soneto de Amor Verdadeiro



Amo-te tanto que lhe entrego a outro,
Sem ciúmes e sem sofrer.
Amo-te tanto que te deixo ai sorrindo,
Ainda que, este deixar, te

leve a me esquecer.
Amo-te tanto que levo de ti um pedacinho,
Um sorriso uma lembrança e teu cheirinho.
Amo-te tanto, que de tanto amar,
Juro nunca mais te procurar.

Pois amar é uma coisa apenas,
É flor que brota na fenda da rocha,
E te escrevo porque te amo, de verdade...

Porquanto que, não sendo nosso

amor um dilema,
Sabes que te amarei de verso em prosa,
Em liras que vão comigo; até a eternidade.

=Moacir Proença Morais=

BRANCO-BRNC121


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